Pisco Capel Edição Moai |
Acorda no mais fundo,
A gente adormecida.
E quem lhe chama licor,
Nunca deu de beber à dor!
O néctar é dos deuses.
A folia bem profana!
Mais um trago, entretanto,
Da sul americana!
Que o frio jamais penetre!
Ou o sorriso se desmanche!
Que se brinde à emoção,
Da etílica avalanche!
É tudo, enfim possível,
Na vitória enebriante!
E lá se vai o nível,
Nos passos de gigante...
Ah! Folia saborosa,
De amizades engrandecidas...
E das fibras encharcadas,
De um coração virtuoso,
Cantam-se Odes amortecidas,
Em tão sublime gozo!
Depois quando é o fim,
E tudo já se cantou,
O Pisco ampara, suave e doce,
A quem à Vida se entregou...
E aí sabemos: acabou-se...
Nostalgia da próxima vez.
2 comentários:
Tenho cá um Moai desses
Do Chile o trouxe contente
Queria só que dissesses:
Em Lisboa onde, exactamente?
Na rua das Janelas,
Daquelas que são Verdes!
No bar, naquele "O Gato",
há Chile p´ra beberes!
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