28 dezembro 2015

Eu não fiquei em Inglaterra.

"We few, we happy few, we band of brothers;
For he to-day that sheds his blood with me
Shall be my brother; be he ne’er so vile,
This day shall gentle his condition;
And gentlemen in England now a-bed
Shall think themselves accurs’d they were not here,
And hold their manhoods cheap whiles any speaks
That fought with us upon Saint Crispin’s day."

Shaekspeare | Henry V

#MovimentoCompromissoDemocrático

Buggatti.

Muito grande é um conceito relativo.

#FamousLinesNeverSaid

"Now you're flying solo Han Solo..."

Kylo Ren | Star Wars The Force Awakens

#FamousLinesNeverSaid

15 dezembro 2015

Fábula do maçon que queria ser católico.

O maçon que queria ser católico era um fulano simpático, bem intencionado, honesto. Era um bom homem, um homem sério. Sempre tinha pertencido à maçonaria. Tinha sido um grupo que lhe tinha dado sentido e enquadramento, mas recentemente gostava mais dos evangelhos e havia qualquer coisa que o atraía para o altar, para a comunhão.

Era tudo isto e, por isso, tinha um problema - por mais que tentasse, não encaixavam no mesmo molde, o Deus Católico - Pai e Criador do Universo;  e o Grande Arquitecto, ou Grande Relojoeiro, ou Princípio Criador que no princípio era o Verbo, ou, mais recentemente, a Energia Criadora.

Sendo, como era, um homem sério, a questão não era de somenos - intuía que havia mais alguma coisa; que o mundo não se explicava só com a matéria. Falou com muita gente e não encontrou resposta. Procurou em muitos sítios mas não encontrou solução.

As imagens que conhecia das andanças iniciáticas também não ajudavam. As rodas dentadas, os ponteiros, as colunas e as traves não são conhecidas pelo seu livre arbítrio. Ouvia os católicos falar de um Deus que cria por Amor e ama tanto a sua criatura que a faz livre; tanto que enviou o Seu Filho para a salvar. Tanto que é como o pastor que pela pior das ovelhas perdidas deixa o rebanho inteiro para a ir buscar.

Ora onde cabia este amor nas peças de um relógio? Acaso o poderia encontrar se vasculhasse o estirador do arquitecto? Onde cabia o Amor aí? Onde cabia a Carne aí? Onde cabia o Sangue aí? Onde cabia o Pai e o Filho? Onde estavam a queda e a misericórdia que ele experimentava na sua vida familiar de pai e marido?

É que ele dava por si a escolher livremente sem os constrangimentos de uma engrenagem presa a um eixo. Nem o tecto lhe caía na cabeça por se mexer de uma sala para a outra. E dava por si a transbordar de amor a cada nova coisa que o seu filho fazia, a cada ternura que recebia da sua mulher. A cada reaproximação depois de lhes falhar. Havia um mistério nesses encontros tão de todos os dias que ele pressentia estarem intimamente ligados ao grande mistério do mundo inteiro, de uma vida inteira. Andava nisto. Andava nisto permanentemente às voltas no mesmo sítio.

Um dia, numas férias na terra dos pais, saiu com o filho a passear. Iam subir ao cabeço ver se no carvalho mais alto ainda estava a casa que ele tinha feito em miúdo. Estava. O filho amaranhou por ali acima e caiu desapoiado pelo chão da casa que afinal não estava bom.

Ouviu Cristo no grito do filho. Viu Cristo no olhar do filho. Sentiu Cristo no abraço apertado, o mais apertado da sua vida inteira, quando o agarrou e lhe amparou a queda. Foi nesse abraço que o seu filho não largava que escutou o coração a bater com toda a força - o seu, o do filho e o do Filho. E aí percebeu o que era o Amor.

Nessa noite, depois de tudo, saiu direito à igreja velha, do padre velho, da velha sentada no banco velho. Fria e escura. Quadro miserável. Menos a hóstia. Intensamente branca, impossivelmente radiosa. Um círculo de luz na escuridão - era noite de adoração.

Confessou-se. Comungou. Chorou. Riu. Exaltou. Por dentro parecia que trazia uma orquestra em apoteose e um coro de mil vozes num adágio permanente em reverberação infinita. Estava incendiado.

Disse adeus ao arquitecto e despediu o relojoeiro. Depois de queimar o avental no dia seguinte, foi para a missa de domingo; filho pela mão e braço dado à mulher.


30 novembro 2015

Das mesas.

Uma mesa é uma mesa.
Tem pernas e um tampo.
Põe-se um pano e está pronta.
Uma mesa é uma mesa. pronto.

Há grandes, pequenas, fortes e fracas.
Fartas, magras, perras ou empenadas.
Feitas de pedra e ferro, ou martelo e prego.
Da melhor madeira, ou da pior maneira.

Uma mesa é uma mesa.
Tem pernas e um tampo.
Põe-se um pano e está pronta.
Uma mesa é uma mesa, pronto.

Há mesas em palácios, ou que se esgueiram em casebres.
E em todos os outros lugares que a gente concebe.
Há mesas para bodas. Há mesas até para manjedouras. 
Que são as maiores de todas, que são o Altar.

E há outra, a dos meus pais.
Que é feita de herança e restauro, para depois seguir caminho.
Que a todos acolhe, todos transforma, todos envia.
Que nos reúne, que mata saudades, que alimenta a alma.

Nessa mesa também se come.
Mas o que mais lá se faz é estar.
Uns com os outros, todos com os pais.
Naquela mesa cabe tudo, seja a rir ou a chorar.
Tudo menos asneiras, peneiras, e cotovelos...

E quando quase a perdemos quando quase sem o pai ficámos,
Ai que aperto e desafogo quando à mesa enfim voltámos!

À mesa vive-se. À mesa é onde a família se reúne.
À mesa é onde a família se une.
O resto é ornamento.

Uma mesa é uma mesa.
Tem pernas e um tampo.
Põe-se um pano e está pronta.
Uma mesa é uma mesa, pronto.

É isso.


12 novembro 2015

Da Sabedoria.

Na Sabedoria há um espírito inteligente, santo, único, multiforme, subtil, veloz, perspicaz, sem mancha; um espírito lúcido, inalterável, amigo do bem; penetrante, irreprimível, benfazejo, amigo dos homens; firme, seguro, sereno; ele tudo pode, tudo abrange e penetra todos os espíritos, os mais inteligentes, mais puros e mais subtis. 
A Sabedoria é mais ágil que todo o movimento, atravessa e penetra tudo, graças à sua pureza. 
Ela é um sopro do poder de Deus, emanação pura da glória do Omnipotente; por isso nenhuma impureza a pode atingir. 
Ela é o esplendor da luz eterna, espelho puríssimo da atividade de Deus, imagem da sua bondade. 
Sendo única, ela tudo pode e, imutável em si mesma, tudo renova. Ela comunica-se de geração em geração pelas almas santas e forma os amigos de Deus e os profetas, 
pois Deus só ama quem habita com a Sabedoria. 
Ela é mais formosa do que o sol e supera todas as constelações. Comparada com a luz, aparece mais excelente, porque à luz sucede a noite, mas a maldade nada pode contra a Sabedoria. 
pois a luz dá lugar à noite, mas sobre a sabedoria não prevalece o mal. 
Estende o seu vigor dum extremo ao outro da terra e tudo governa com harmonia.

Livro de Sabedoria 7,22-30.8,1

22 outubro 2015

Movimento Compromisso Democrático.

Visite o Movimento no Facebook: https://www.facebook.com/movimentocompromissodemocratico
Subscreva o Manifesto: http://goo.gl/forms/3ISjI4CsTn


Manifesto do Movimento Compromisso Democrático
Pela Liberdade, Estabilidade e Paz Social Duradouras

Somos um movimento de cidadãos, de diferentes quadrantes da sociedade, que anseia pela manutenção das condições de sã convivência, estabilidade política e social que caracterizam a vida democrática do nosso país.
Fazemos parte da primeira geração que viveu toda a sua vida em democracia. Recebemos dos nossos pais a oportunidade de uma vida livre e democrática num clima de paz social e respeito pelos direitos, liberdades e garantias fundamentais. Podemos, face a essa herança, ficar calados? Não podemos. Não devemos. Não ficaremos.

Acreditamos no diálogo responsável e em compromissos em nome do bem-comum.
Acreditamos no Estado Democrático, no Estado de Direito e no Estado Social.
Acreditamos e tudo faremos por uma sociedade livre e plural, com espaço para a iniciativa da sociedade civil nos mais diversos campos políticos, económico e sociais, das mais diversas crenças e convicções.

A leitura que fazemos do resultado das eleições, suportada pelos programas eleitorais dos partidos, é a de que a maioria dos portugueses quer um caminho de responsabilidade nas contas públicas, moderado por uma maior preocupação com o combate às desigualdades e à pobreza.
Perante este quadro, continuamos a aguardar uma verdadeira solução de governação, duradoura e responsável. E a nós, os portugueses, mais do que uma qualquer solução de governação, move-nos o interesse de encontrar a melhor solução para o país.
De todos os deputados da Nação, nós, os portugueses, esperamos uma atitude ética, responsável e de verdade perante os eleitores, independente de eventuais imposições decorrentes da disciplina dos grupos parlamentares em que se enquadram.

Acreditamos, tal como foi expresso nas recentes eleições, que a melhor solução é aquela que não deixa o país dividido mas sim coeso. A que proporciona um governo estável, com legitimidade real e efectiva que advém do apoio popular de quase ¾ dos votantes, e que permite governar com plena autoridade na procura e defesa de consensos duradouros de que o país tanto precisa, em áreas como a Segurança Social, a Reforma do Estado, e o Sistema de Justiça.
Este é o pedido dos portugueses: que sejam estabelecidos os compromissos necessários à criação de uma via de consenso alargado.

Não acreditamos em soluções que em duas semanas sanam quarenta anos de divergências doutrinárias profundas, da mesma forma que recusamos divisões artificiais entre partidos e programas que não diferem nos compromissos essenciais assumidos por Portugal.
Acreditamos que socialistas, sociais-democratas e democratas-cristãos, reconhecendo a sua matriz comum serão capazes de continuar o projecto de um Portugal democrático, plural, europeu e social e criar este consenso alargado.
Estas são as forças políticas que consolidaram a nossa democracia.
Estas são as famílias políticas intrinsecamente democráticas nas suas estruturas, nas suas doutrinas, e que são transversais à sociedade portuguesa.

Queremos um país capaz de colher os frutos dos sacrifícios feitos até agora.
Sonhamos com um país que saiba estar à altura dos desafios e compromissos futuros.
Exigimos da classe política responsabilidade para a resolução dos graves problemas que afectam a nossa nação.
Acreditamos num entendimento alargado entre os partidos moderados que até agora têm marcado a história da nossa democracia.

Vamos fazer ouvir a nossa voz.
A voz de quem quer construir uma vida num país viável.

Pela Liberdade, Estabilidade e Paz Social Duradouras.

Acima de tudo por Portugal!

19 outubro 2015

Então não tem aulas? À segunda não tio...

Fiquei a saber que no 12 ano há um dia totalmente livre, e todos os outros são só meios dias.
- "À sexta é que é pior...temos PT, MAT e BIO. À quinta é bom, só temos Ed. Física e Aplicações Informáticas"...
- "Meu Deus...não fazem nada..."

- "é para estudar"

Como é que alguém acha que um miúdo de 17 ou 18 anos vai passar meia semana sozinho em casa a estudar?!?!?!?!

Já os universitários é o que é, quanto mais...

O MNE enloqueceu.

E a escola do meu sobrinho é boa.
Em choque. Não tá nada muita bom...


27 julho 2015

O pantufas veio para todos, ok?

Nova estátua do mafarrico de Detroit simboliza e incluí homens e mulheres, brancos e negros. Ficam de fora, mais uma vez, os hispânicos - esse eterno grupo étnico de série B do melting-pot americano, imigrante, ilegal, clandestino. Condenados a ser aceites à custa de sucessivas Sofias Vergara, sem ver os seus MLK's glorificados. Há sempre a desculpa - a criança caucasiana também pode ser hispânica. Mas não cola.

Condenamos a exclusão de um importante grupo da sociedade americana da mais recente "bomba" da deriva cultural em que vive aquele país. É que o pantufas veio para todos...




21 julho 2015

Ser Mecenas.

António Medeiros e Almeida

"Desde os meus vinte anos, isto é, desde 1915, comecei a interessar-me por antiguidades, que passeie a adquirir a partir dos meus 30 anos e quando a minhas posses o permitiam.



Esse interesse foi-se desenvolvendo com intensidade e a pouco e pouco fui coleccionando peças raras de valor artístico e histórico como móveis, tapetes, lustres, loiças, bibelots, leques, (...), jóias, livros, cristais, azulejos, (...), etc.

À medida que o tempo ia correndo, tornei-me mais exigente e por isso fui pondo de parte determinadas peças e substituindo-as por outras mais valiosas. Assim, a selecção tem-se mantido cada vez mais rigorosa.

Algumas dessas antiguidades foram adquiridas com certa dificuldade, umas vezes por os seus donos não quererem desfazer-se delas, outras por os seus preços estarem fora do meu alcance. Casos houve em que, para as adquirir, tive de esperar anos e outros em que, para as observar e discutir a compra, obrigado fui a deslocar-me por esse mundo fora. Mas o facto é que cada uma dessas peças, reunidas ao longo de 50 anos, faz hoje parte do meu ser e reflete o meu gosto. Por isso, sinto-me chocado quando alguém me sugere a vende de uma ou mais peças para resolver a minha actual situação financeira, que é difícil, visto ter entregue à Fundação que criei, todos os meus haveres e do pouco que me resta, parte estar nacionalizada ou comprometida para integrar a Fundação.

Na eventualidade de aumentarem essas dificuldades financeiras, preferirei, se a tanto as circunstâncias me levarem, recorrer à mendicidade, em vez de me desfazer de qualquer uma das peças que com tanto carinho e amor coleccionei para as deixar ao meu país. É possível que, por isso, me apelidem de tolo.

Serão diferenças de sensibilidade."


02 junho 2015

Não tenhas medo nem te inquietes.


"Deixa cair as ilusões apegadas no mais profundo do teu ser, para que a minha santidade possa fecundar as raízes da tua existência. Conheço a tua fragilidade desde o seio de tua mãe; fui Eu que te criei, te formei e te escolhi, e tenho em conta o barro de que és feito; sei que levas o meu tesouro em vaso de argila que se pode quebrar a todo o momento. Não tenhas medo nem te inquietes, porque eu sou o Senhor, mesmo nas fendas que te aborrecem."

Pe. Luís Rocha e Melo in "Tu me seduziste e eu deixei-me seduzir"

O novo álbum do Homem mais Alto da Terra.

13 maio 2015

13 de Maio.




Dia de renovar votos de 2011.


Este blogue NÃO respeita o novo acordo ortográfico
e espera poder continuar a dar erros durante muito mais tempo.
Há certas enfermidades das quais se padece com singular alegria.

11 maio 2015

Coche Marketing.



e a apresentação da nova imagem do MNC
Posted by Museu Nacional dos Coches on Monday, May 11, 2015

22 abril 2015

Wolf Hall - os lobos na televisão também mordem.

título original: "Wolf Hall" and Upmarket Anti-Catholicism"
in First Things | 22.04.15 | George Weigel




Wolf Hall, the BBC adaptation of Hillary Mantel’s novel about early Tudor England, began airing on PBS’s “Masterpiece Theater” Easter Sunday night. It’s brilliant television. It’s also a serious distortion of history. And it proves, yet again, that anti-Catholicism is the last acceptable bigotry in elite circles in the Anglosphere.
The distortions and bias are not surprising, considering the source. Hillary Mantel is a very talented, very bitter ex-Catholic who’s said that the Church today is “not an institution for respectable people” (so much for the English hierarchy’s decades-long wheedling for social acceptance). As she freely concedes, Mantel’s aim in her novel was to take down the Thomas More of A Man for All Seasons—the Thomas More the Catholic Church canonized—and her instrument for doing so is More’s rival in the court of Henry VIII, Thomas Cromwell.
Hillary Mantel does not lack for chutzpah, for Cromwell has long been considered a loathsome character and More a man of singular nobility. In the novel Wolf Hall, however, the More of Robert Bolt’s play is transformed into a heresy-hunting, scrupulous prig, while Cromwell is the sensible, pragmatic man of affairs who gets things done, even if a few heads get cracked (or detached) in the process. All of which is rubbish, as historians with no Catholic interests at stake have made clear. Thus the president of the U.K.’s National Secular Society, historian David Starkey, finds “not a scrap of evidence” for Mantel’s retelling of the More-Cromwell tale; Mantel’s plot, he claimed, was “total fiction.” And as Gregory Wolfe pointed out in a fine essay on Wolf Hall in the Washington Post, historian Simon Schama has written that the documentary evidence he examined “shouted to high heaven that Thomas Cromwell was, in fact, a detestably self-serving, bullying monster who perfected state terror in England, cooked the evidence, and extracted confessions by torture.”
So why did Hillary Mantel win Britain’s most prestigious award for fiction, the Man Booker Prize, not once, but twice, for Wolf Hall and its sequel,Bring Up the Bodies? Because the books are terrific novels. Because well-crafted novels that make a hash of history for the sake of defaming the Catholic Church and one of its English icons are, in today’s literary culture, quite all right, thank you very much.
And because Britain’s literary high culture is still in thrall to the Whig view of British history, and seems oblivious to the deep transformation that’s taken place in English Reformation studies since Eamon Duffy’s extraordinary book, The Stripping of the Altars, was first published in 1992. There, Duffy demonstrated beyond cavil what Simon Schama alluded to in his Financial Times article on the BBCversion of Wolf Hall: that Henry VIII was a proto-totalitarian who, with his Protestant heirs, imposed his version of Christianity on England against the will of the great majority of plain folk, who stubbornly clung to the old faith until the overwhelming power of the state extinguished most of English Catholic life, and “anti-popery” got set in cultural concrete as modern nation-building went forward in Britain—often funded by expropriated Catholic properties.
Protestant anti-Catholicism in the U.K. has long since been superseded by secular anti-Catholicism, but the cultural afterburn remains virtually identical: to the Hillary Mantels of 21st-century Britain, Catholicism is retrograde, priggish, obsessive, fanatical, and, well, un-English. Where all this could lead was made clear in the run-up to Pope Benedict XVI’s visit to Great Britain in 2010, when just about every hoary anti-Catholic bromide in the playbook was dusted off and deployed in the media—and with a few notable exceptions, the British Catholic hierarchy proved itself incapable of rising to the defense of the Church and the pope, a task that was left, in the main, to laity. Which is fine, but was unhappily reminiscent of the English bishops’ performance under Henry VIII, when all but John Fisher truckled to the spirit of the age and joined in declaring Henry “Supreme Head of the Church in England.”
Thus Wolf Hall, while bad history, is also a cautionary tale for today.
George Weigel is Distinguished Senior Fellow of Washington’s Ethics and Public Policy Center.

Arla Skyr - The Messenger.




17 abril 2015

P4. Ferrari.

Pousa o telefone e levanta o copo.



Em que amigo pensas quando vês este filme?
Posted by Super Bock on Friday, April 17, 2015

08 abril 2015

A maior chacota da nossa democracia.

A maior chacota da nossa democracia é Camarate não ter um ponto final.
Dez comissões de inquérito. Dois autores confessos. Nada acontece. Tudo em aberto.
E a banda vai tocando, o cortejo vai passando. Vai-se andando que isto também não é para entusiasmos.
Bonito.

07 abril 2015

good looks will get you anywhere.


A Simone de Beauvoir não ia gostar nada desta frase. Já a Joana Amaral Dias não se deve importar nada..! É curioso quando ela bebe do mesmo "património político" daquela filósofa.
Alguém acha que ela e o partido dela que já tem “centenas… hum… sim já somos centenas”, de militantes teria mais do que um suspiro de cachorro pachorrento de atenção se ela não tivesse aquele ar de hot-gauche?
Ela é Grandes Entrevistas, artigos vários e análises à lupa: 

Isto não é o partido da Joana. Ou é? O Agir, liderado por Joana Amaral Dias, tem um acordo de coligação com o PTP. E na lista de candidatos deste partido já houve de tudo: um "Bill Clinton", um "homem da luta" e até um "ninja cantor". História contada à lupa pelo Miguel Santos.

O mais divertido é que parece que ela, nos tempos de Coimbra era monárquica, depois foi PS e agora anda nas aventuras da esquerda radical.

Imagino que tenha guilhotinado a coroa quando percebeu que o namorado era monárquico e não monarca… ou que ela não ia ser condessa ou assim.

Cenas que nos lixam…


06 abril 2015

Jacobinite persistente.

Teima no laicismo à portuguesa uma jacobinite persistente, essa bactéria estrangeira que veio dos gauleses - os da guilhotina, não os da poção, por Toutatis!
O sintoma mais saliente costuma ser a ideia de que no espaço público a religião não entra, para que ninguém fique de fora. Coisa esquisita, uma bactéria actuar como um antibiótico. Ora se a religião não entra, ao contrário do objectivo teórico da medida, fica de fora, de facto, toda a coisa religiosa, toda a gente religiosa, quase toda a nação portuguesa.
Isto convém à jacobinite - mais do que pessoas e comunidades concretas, gosta de grandes ideias teóricas sobre o que o Estado Iluminado deve ou não deve ser e fazer, apesar e independentemente dessas pessoas e comunidades.

Iniciativas como esta, em que a Fé entra pela Cidade dentro, são o remédio tão precisado neste nosso canteiro à beira-mar plantado.


O támuitabom, no pequeno da sua acção, aplaude e apoiará sempre esta santa terapia.

Eucaristia.

no Catholic Memes




25 março 2015

Like a Boss. A Maltese Boss.

Dom António Manoel de Vilhena - Grão Mestre da Ordem de Malta

Moro num palácio com vista para o mar, numa ilha do Mediterrâneo, que também é um estado, de que eu sou soberano. A minha crew tá espalhada por esse continente fora. Usa mantos pretos. Toma cuidado.

O meu ofício é defender a Europa do Turco. Tranquilo...


19 março 2015

Dia do Pai.



"Hay hombres que luchan un dia y son buenos. Hay hombres que luchan un año y son mejores. Hay los que luchan muchos años y son muy buenos. Pero hay los que luchan toda la vida. Esos son los imprescindibles."


24 fevereiro 2015

Tudo boa gente.

Quando não se admite uma só verdade, ou sequer a possibilidade dessa verdade existir, é difícil construir ou encontrar edificado um conjunto de valores que todos seguimos e que nos seja exterior. Não há uma regra nova, intrínseca deste tempo. A maioria vai sendo e fazendo para não parecer mal, ou porque fica bem, ou porque sempre se fez. Não por aderir interiormente.
Porque não há nada neste tempo a que possamos aderir, a nossa vontade de adesão morre solteira.
Vamos andando, com valores emprestados de outro tempo, emancipados nas baias da cultura ocidental, sem derrapar. Até derraparmos. E a culpa é deste jeito pós-tudo e do inseparável par coisa-e-a-sua-desconstrução. E o super-homem teima em não aparecer.
Somos de matriz culturalmente cristã - frase mais oca.
Somos pessoas de bem, seguimos os bons costumes - ideia mais débil.

É, afinal, tudo boa gente.


23 fevereiro 2015

Do Estado Islâmico.

Credits - AP/The Atlantic
"The Islamic State is no mere collection of psychopaths. It is a religious group with carefully considered beliefs, among them that it is a key agent of the coming apocalypse. The Islamic State awaits the army of “Rome,” whose defeat at Dabiq, Syria, will initiate the countdown to the apocalypse - Here’s what that means for its strategy—and for how to stop it."





19 fevereiro 2015

Pequeno Lutero.



Das coisas de dentro. Das coisas do alto.


"This is what contemplative, as opposed to merely “fine” art, entails: rooted in the Church, but spilling, as Gaudí’s architecture does, into the parks, playgrounds and apartments of the world that surrounds it. Now that some of the controversy surrounding Eliot has settled, it seems clearer that contemplation is what he was after [...]"




11 fevereiro 2015

Velho Critério e os Trads.




"O Miguelismo é, pelo menos nos seus doutrinadores, completamente avesso à tirania. Nunca toma o Direito por criador de justiça, mas simplesmente por expressão dela. É a justiça que deve determinar o poder, e não o poder a determinar a justiça, como fazem os tiranos. Este assunto é, também, tratado sobremaneira por outro conhecido Miguelista. Acúrsio das Neves, reconhecido economista e Historiador Português, bem avisa no Despertador de Povos e Soberanos: facilmente um tirano se aproveita da ausência de poder. Acúrsio di-lo a respeito de Napoleão e da Revolução Francesa; a igualitarização do poder, a união de todas as esferas políticas sob a jurisdição de um único voto, criam facilmente um tirano. Ou, como acontece modernamente, subsistem uma série de elementos não democráticos – a justiça e os tribunais, por exemplo – ou todo ele se centraliza num único Homem. Napoleão criava a justiça, a Religião e a Nobreza; contrariamente ao Estado limitado por Deus, pela Moral e pelo Direito, Napoleão era apenas legitimado pelo consentimento popular. Era este o grande medo de José Acúrsio das Neves, que já Agostinho de Macedo expressava a respeito da filosofia: por força de se libertarem das autoridades, os Homens correm o perigo de criarem outras mais apertadas e menos legítimas. O tradicionalismo português pode até não ser original; mas para quem se preocupa mais com a Verdade e com o Bem, não há-de ser esse o maior dos problemas."