"[...] o capital humano não se adquire apenas na escola. Adquire-se viajando , lendo livros, frequentando museus, aprendendo os códigos institucionais das empresas através da permanência num posto de trabalho, aprendendo os segredos de uma profissão, e de muitas outras e diversas maneiras. [...] É evidente que a educação formal representará sempre uma parte do capital humano disponível em cada sociedade e economia, mas não há razões para acreditar numa simples relação mecânica entre mais educação e mais capital humano. E este não pode ser subsumido no conceito de educação formal ou escolar.
[...] Em suma, não é seguro que o crescimento da educação seja a receita mágica para o aumento da produtividade da economia. Muitas outras condições são essenciais para o efeito.
in AMARAL, Luciano; "Economia Portuguesa - As Últimas Décadas",Capítulo II - Crescimento Económico; Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2010
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