Hoje, dia de greve geral, foi interrompida, pelo menos, uma aula na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
O "piquete de greve" entrou sala a dentro a tocar tambor e a causar distúrbios para deliberadamente bloquear quem decidiu não fazer greve. Acusados disso mesmo, replicaram que estavam apenas a fazer um convite para se juntarem ao protesto. Piquetes semelhantes estavam colocados à entrada e também nos espaços exteriores da faculdade.
O "piquete de greve" entrou sala a dentro a tocar tambor e a causar distúrbios para deliberadamente bloquear quem decidiu não fazer greve. Acusados disso mesmo, replicaram que estavam apenas a fazer um convite para se juntarem ao protesto. Piquetes semelhantes estavam colocados à entrada e também nos espaços exteriores da faculdade.
É bonito ver que a tradição ainda é o que era... faz lembrar os "tempos quentes" do pós-25 de Abril em que, na Clássica, os "fura-greves" eram intimidados e insultados por não quererem participar. Isto dava um giuão para um sketch dos homens da luta.
Curioso que em Portugal a liberdade de expressão só costuma funcionar num sentido. Tentar coagir alguém a participar ou a furar uma greve, é das coisas mais criminosas que se podem fazer em democracia.
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