29 novembro 2011
28 novembro 2011
24 novembro 2011
Então e a greve pá?!
Hoje, dia de greve geral, foi interrompida, pelo menos, uma aula na Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade Nova de Lisboa.
O "piquete de greve" entrou sala a dentro a tocar tambor e a causar distúrbios para deliberadamente bloquear quem decidiu não fazer greve. Acusados disso mesmo, replicaram que estavam apenas a fazer um convite para se juntarem ao protesto. Piquetes semelhantes estavam colocados à entrada e também nos espaços exteriores da faculdade.
O "piquete de greve" entrou sala a dentro a tocar tambor e a causar distúrbios para deliberadamente bloquear quem decidiu não fazer greve. Acusados disso mesmo, replicaram que estavam apenas a fazer um convite para se juntarem ao protesto. Piquetes semelhantes estavam colocados à entrada e também nos espaços exteriores da faculdade.
É bonito ver que a tradição ainda é o que era... faz lembrar os "tempos quentes" do pós-25 de Abril em que, na Clássica, os "fura-greves" eram intimidados e insultados por não quererem participar. Isto dava um giuão para um sketch dos homens da luta.
Curioso que em Portugal a liberdade de expressão só costuma funcionar num sentido. Tentar coagir alguém a participar ou a furar uma greve, é das coisas mais criminosas que se podem fazer em democracia.
23 novembro 2011
Parlamento-ringue.
A moda do parlamento-ringue já chegou à Coreia do Sul.
E eu que pensava que era só em Itália que havia coliseus...
22 novembro 2011
Liberdade, o maior bem europeu.
Raquel Abecasis, RR on-line2011-11-21
"Esta devia ser uma manhã alegre em Espanha. O país foi a votos, a maioria dos espanhóis falou e o poder mudou de mãos.
A verdade é que Espanha é esta manhã um país deprimido, como grande parte da Europa. Aqui ao lado, é sabido que, façam o que fizerem, os espanhóis têm o destino traçado e nós, em Portugal, temos a sensação de estar a rever um filme que já conhecemos.
É curioso que as eleições espanholas ocorram no mesmo fim-de-semana em que, no Egipto e na Síria, milhares continuaram a manifestar-se e a morrer em nome de uma liberdade que tarda em chegar àquelas paragens.
A Primavera Árabe esbarra no Outono das democracias europeias que, habituadas a uma vida fácil, sacrificaram a liberdade à ditadura do dinheiro.
Mudar de vida é uma inevitabilidade para a Europa, mas quem vive no Velho Continente deve olhar para os países árabes para perceber que a liberdade é a sua maior riqueza.
Mariano Rajoy assume, a partir de agora, a liderança do governo que passa para as mãos dos populares depois de oito anos de governação socialista. Tem uma tarefa difícil pela frente, mas esta é também a hora de os políticos redescobrirem que a sua vocação é o serviço ao povo e não servirem-se do povo."
18 novembro 2011
17 novembro 2011
Vêem porque é que é importante?
Não é à toa nem por modas; nem por capricho nem mania. Isto vale mesmo a pena! O resultado de não fazer assim, de não pensar a Universidade desta maneira, está à vista e a Sábado saiu à rua de questionário na mão para nos mostrar isso mesmo.
16 novembro 2011
Euro 2012 logo is portuguese!
...porque afinal, neste blogue, o mantra é tá muita bom...
apesar do euro, da crise, do futuro, disto, daquilo e do resto.
Viver com menos, saber voar.
Sair do Euro? Absurdo...
Ser forçado a sair do Euro? Cada vez mais forçado a encarar a possibilidade...
Panorama económico desértico quanto mais descontrolada fôr essa saída. O país entrou no euro onde se joga na 1ª liga com uma economia que, se não estava nos regionais, não passava da divisão de honra. Estamos carecas de saber isto. Não interessa nem à Alemanha uma saída cataclísmica da UE. Afinal, temos de pagar a dívida também aos alemães. Porém, se tivermos de sair, somos forçados a atravessar o deserto num carocha podre, disfarçado de tuareg. Poderão dizer - e eu não sei se ao leitor não me junto - que esta leitura vem daquela espécie de cinismo pessimista com que se olha para a realidade e que tantas vezes passa por clarividência ou lucidez.
Mau tempo para empréstimos, diz o outro. Depende da iminência ou não de uma saída; do faseamento que essa porta dos fundos possa ter; dos caminhos escolhidos para a travessia.
Heróis do azar, pobre povo, nação doente e imortal. Entre as nuvens da poeira, ó pátria, sente-se a voz de quem vem depois de nós e que há de guiar-te à vitória. Às armas e à bagagem, pátria, que temos de ir para outro lado. Viver com menos, saber voar. Nas tribulações, sonhar, marchar!
14 novembro 2011
10 novembro 2011
A Universidade, quer-se universal #2
"[...] There are of course different ways in which such a curriculum might be implemented. And it would be important for it to focus on a limited number of problem areas or texts or historical episodes in the contributing disciplines, so that each problem, each text, each episode could be studied in some depth. Superficiality should be as unacceptable to the educated generalist as it is to the specialist. And a sense of complexity is perhaps even more important for generalists than for specialists, if generalists are to understand the difficulty of formulating and confronting the questions to which this curriculum will introduce them. But why is it important that someone with a higher education should engage with these questions?
Ours is a culture in which there is the sharpest of contrasts between the rigor and integrity with which issues of detail are discussed within each specialized discipline and the self-indulgent shoddiness of so much of public debate on large and general issues of great import (compare Lawrence Summers on economics with Lawrence Summers on gender issues, Cardinal Schönborn on theology with Cardinal Schönborn on evolution). One reason for this contrast is the absence of a large educated public, a public with shared standards of argument and inquiry and some shared conception of the central questions that we need to address. Such a public would be a good deal less willing to allow issues that need to be debated to be defined by those who are so wedded in advance to their own particular partisan answers that they have never found out what the questions are. And it would be unwilling to tolerate the straitjacketing of debate, so characteristic of television, within two- to five-minute periods, during which each participant interrupts and talks down the others. [...]"
O texto completo aqui.
A universidade, quer-se universal.
A Universidade tem de ser uma Escola com uma visão integral da pessoa e da sua formação. Um economista tem de aprender filosofia; um filósofo, economia; um egenheiro, história da arte, e por aí em diante.
Só depois deve o aluno especializar-se. Os anos de universitário são fundamentais na formação da personalidade e a abrangência dos contéudos, a universalidade do percurso académico, é um factor fundamental na construção do adulto. Desse Homem Novo, consciente do Universo à sua volta e do que pensaram e fizeram os outros Homens. Mais capaz de vislumbrar como é que chegámos todos até aqui e porquê desta maneira.
Sem isto, a Escola degenera numa simples fábrica de competências, por mais brio e tradição que tenha. Acredito que muitos daqueles professores que nos inspiravam, de alguma maneira, concebiam o seu papel assim, como alguém que quer formar e fazer crescer outro alguém que vai a caminho de um futuro.
Ficávamos todos bem melhores com Universidades verdadeiras.
Se ainda não vos consegui convencer, o que dada a capacidade do autor é bem provável, leiam quem sabe do que escreve aqui.
Obrigado Senhora do Monte.
02 novembro 2011
Let's make money - está aberto o debate!
Excerto do documentário "Let's make money".
Será verdade? Teoria da conspiração?
Porque é que um "former economic hitman" quereria expôr o seu passado? Súbito ataque de consciência?
Faltava conseguir o documentário todo.
Aceitam-se mais informações.
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