Para quem gosta de comprar t-shirts do che guevara, só "porque é fixe", sem ter a mais pequena ideia de quem foi, ou o que fez e o que nao fez. Sem parar para pensar se realmente concorda com aquilo em que ele acreditava, com as consequências das decisoes que tomou. Para quem compra, sem saber, o símbolo do guerrilheiro, sem sequer se lembrar do homem que muitos vimos retratado no filme.
Eu pessoalmente, embora sinta afinidades com os seus ideais de justiça social, por ter a fé que tenho, nao apoio os meios que usou e considero uma antítese, o resultado que hoje vemos em Cuba. Uma ilha onde coisas tao fundamentais para a dignidade humana como a liberdade de expressao ou a vivência de uma fé, em comunidade, sao fortemente restringidas, chegando a ser, muitas vezes, proibidas.
Mas mais que estas opinoes, ou as que surjam ao lerem este texto, este post é para concordar com uma música que faz uma crítica "bem disposta", à "moda", que parece existir, de escolher causas "porque sim" ou porque "é fixe ser rebelde", sem se parar para pensar porquê, sem que se permita que o nosso mais profundo diga o que acha. Sem se viver, de dentro para fora.
Assim, passamos a ter uma espécie de fast-food de causas, bandeiras, radicalismos...
"Todos se dejan la barba y el pelo como él
Pero no son como él
Todos declaran y hablan en nombre de él
Como si fueran él
Yo me pregunto que estará pensando él
Si pudiera ver
Cómo se llenan de plata hablando de él
Sin saber nada de él
Todos se compran la remerita del Che
Sin saber quien fue
Su nombre y su cara no paran de vender…
Parece McGuevara’s o CheDonald’s
Parece McGuevara’s O CheDonald’s
No es hermano de Fidel ni pariente de Pino’che’
El nació en la Argentina y salió a recorrer
No es de la época de Evita y a pesar del musical
Nunca fue asistente de Peron, el General
Yo me pregunto por qué le tocó a él
Ser Jesucristo al final del milenio, che, eh, Che…
(Y lo mataron como un perro en Bolivia)
Vuelve y vuelve mil veces al que matan así
O es que al final nunca muere
El que no teme morir
Parece McGuevara’s o CheDonald’s"
Kevin Johansen
29 agosto 2007
28 agosto 2007
Pequenos pormenores...
Nada como um Emporio Rosa para adoçar o dia, para acalmar o espírito.
Emporio Rosa, um tónico para a alma, uma viagem de sabores.
Emporio Rosa, uma tertúlia de um, consigo mesmo.
Descobre um Emporio Rosa e vê de fora, o que levas dentro.
Descobre um Emporio Rosa, encontra novos sabores, novas soluçoes, o outro lado.
Prova um Emporio Rosa, pondera o coraçao.
Prova um Emporio Rosa, saboreia o que a vida traz de bom.
Come um Emporio Rosa e experimenta o que isso te faz.
Come um Emporio Rosa e encontra a tua paz.
Emporio Rosa, um tónico para a alma, uma viagem de sabores.
Emporio Rosa, uma tertúlia de um, consigo mesmo.
Descobre um Emporio Rosa e vê de fora, o que levas dentro.
Descobre um Emporio Rosa, encontra novos sabores, novas soluçoes, o outro lado.
Prova um Emporio Rosa, pondera o coraçao.
Prova um Emporio Rosa, saboreia o que a vida traz de bom.
Come um Emporio Rosa e experimenta o que isso te faz.
Come um Emporio Rosa e encontra a tua paz.
21 agosto 2007
Vi o Pacífico...
No fim de semana passado, fui a Zapallar. Fica na costa.
É lindo! Um paraíso na terra...
A luminosidade faz lembrar a zona do Guincho, Praia Grande, Cabo da Roca...
Dois dias de sol...! Praia... nao tomei banho... ainda!
No segundo autocarro que tive de apanhar para lá chegar, conheci o Rafael. Um senhor, já a caminho dos sessenta ou talvez com sessenta e poucos, que entrou com uns bons cem quilos de carne às costas.
É um personagem meio desengonçado, magro, alto, com a pele curtida pelo sol, as maos secas e rijas de quem trabalha a pedra. É canteiro. Trabalha nas várias obras que vao surgindo ao longo da costa. Ora em condomínios, ora em casaroes particulares, lá vai ganhando o seu sustento. É de La Serena, terra costeira mais ao norte de Zapallar.
Numa espécie de chileno de meias palavras e enrolado em álcool, lá me foi contado o que fazia, como conhecia toda aquela costa como a palma da sua mao, como tinha nascido em Santiago, como há uns dias tinha conhecido uns italianos que andavam completamente perdidos...!
De olhos sorridentes e boa disposiçao, lá foi fazendo conversa. Aproveitei para me situar, para saber quanto faltava para Zapallar. Contei-lhe que era de Portugal, ao lado de Espanha... nao pareceu convencido...! Mais à frente na conversa falámos desse tema universal que aproxima povos, serve de aula de geografia e faz caber o imenso globo, na palma da mao. Claro! É o país onde jogou o Rodrigo Tello! Sim... claro... Sporting... agora ja tou a ver!
E assim, na cavaqueira com o pacato Rafael, lá fui, costa fora...! Ao virar para Zapallar, chegou o desafio... decifrar o meio chileno "pós-carga etílica(s)" e perceber onde é que tinha de sair... Antes que o autocarro voltasse a sair de Zapallar! Como nao sabia se íamos passar pelo centro ou nao, e como o Rafael dava a entender que nao havia nenhum terminal onde o autocarro parasse uns minutos, decidi jogar pelo seguro! Saí...
Óbvio... saí antes de tempo...! Tranquilo... um telefonema e foi só esperar que a malta com quem ia ter, me fosse buscar... Tá muita bom Rafael! Um bacano...!
Entre uma caminhada pelas rochas até à terra seguinte, mariscada na outra a seguir e festa noite dentro, já em casa, foi um primeiro dia bem cheio!
O jantar foi churrasco, óbvio! Ao som de tudo desde reggaeton a rock e regados a pisco chileno e sangria "à portuguesa" feita por um espanhol, estava, mais uma vez, assegurado o travo internacional! Nem faltou uma xixa (cachimbo de água para os leigos), "à marroquina"!
Foi um pagode transatlântico, a três passos do pacífico...! foi muita bom...
E no dia seguinte, patuscada na praia! Novo churrasco e voltar a casa, a tempo da missa das sete e meia.
Vi o Pacífico... é igual ao Atlântico...! eheheh dizem que é mais frio... nao sei... ainda!
Vi o Pacífico...! Tá muita bom...! eheheh
É lindo! Um paraíso na terra...
A luminosidade faz lembrar a zona do Guincho, Praia Grande, Cabo da Roca...
Dois dias de sol...! Praia... nao tomei banho... ainda!
No segundo autocarro que tive de apanhar para lá chegar, conheci o Rafael. Um senhor, já a caminho dos sessenta ou talvez com sessenta e poucos, que entrou com uns bons cem quilos de carne às costas.
É um personagem meio desengonçado, magro, alto, com a pele curtida pelo sol, as maos secas e rijas de quem trabalha a pedra. É canteiro. Trabalha nas várias obras que vao surgindo ao longo da costa. Ora em condomínios, ora em casaroes particulares, lá vai ganhando o seu sustento. É de La Serena, terra costeira mais ao norte de Zapallar.
Numa espécie de chileno de meias palavras e enrolado em álcool, lá me foi contado o que fazia, como conhecia toda aquela costa como a palma da sua mao, como tinha nascido em Santiago, como há uns dias tinha conhecido uns italianos que andavam completamente perdidos...!
De olhos sorridentes e boa disposiçao, lá foi fazendo conversa. Aproveitei para me situar, para saber quanto faltava para Zapallar. Contei-lhe que era de Portugal, ao lado de Espanha... nao pareceu convencido...! Mais à frente na conversa falámos desse tema universal que aproxima povos, serve de aula de geografia e faz caber o imenso globo, na palma da mao. Claro! É o país onde jogou o Rodrigo Tello! Sim... claro... Sporting... agora ja tou a ver!
E assim, na cavaqueira com o pacato Rafael, lá fui, costa fora...! Ao virar para Zapallar, chegou o desafio... decifrar o meio chileno "pós-carga etílica(s)" e perceber onde é que tinha de sair... Antes que o autocarro voltasse a sair de Zapallar! Como nao sabia se íamos passar pelo centro ou nao, e como o Rafael dava a entender que nao havia nenhum terminal onde o autocarro parasse uns minutos, decidi jogar pelo seguro! Saí...
Óbvio... saí antes de tempo...! Tranquilo... um telefonema e foi só esperar que a malta com quem ia ter, me fosse buscar... Tá muita bom Rafael! Um bacano...!
Entre uma caminhada pelas rochas até à terra seguinte, mariscada na outra a seguir e festa noite dentro, já em casa, foi um primeiro dia bem cheio!
O jantar foi churrasco, óbvio! Ao som de tudo desde reggaeton a rock e regados a pisco chileno e sangria "à portuguesa" feita por um espanhol, estava, mais uma vez, assegurado o travo internacional! Nem faltou uma xixa (cachimbo de água para os leigos), "à marroquina"!
Foi um pagode transatlântico, a três passos do pacífico...! foi muita bom...
E no dia seguinte, patuscada na praia! Novo churrasco e voltar a casa, a tempo da missa das sete e meia.
Vi o Pacífico... é igual ao Atlântico...! eheheh dizem que é mais frio... nao sei... ainda!
Vi o Pacífico...! Tá muita bom...! eheheh
20 agosto 2007
Argentina vol.3
Sim... o mito é verdade...!
As argentinas sao todas lindas...! É impressionante! Pobres, ricas, novas ou velhas! É impressionate...! lol eu apaixonava-me umas vinte vezes, cada vez que saía à rua...! lololol
A sério... a viagem a Buenos Aires foi muito à frente...
Talvez pelo acolhimento, ou por palavras como casório, guita ou morfar, ou outros pequenos pormenores, senti-me como se estivesse em casa em Buenos Aires...
Viveria feliz, uns seis meses nessa metrópole tao cheia de cultura, de história, de vida! Uma cidade cheia de coisas para ver e fazer e com quem tive nada mais que um curto namoro...!
Ao voltar a casa, senti isso mesmo. Senti que estava a voltar a casa e nao que estava a voltar ao Chile...
Estava de regresso à família de irmaos que tenho aqui deste lado do mar. Estava de volta à terra onde mora parte do meu coraçao...
vou voltar a estas terras
é tao seguro como o ar que respiro
vou voltar a estas terras
nao sei por quanto tempo
tá muita bom!
As argentinas sao todas lindas...! É impressionante! Pobres, ricas, novas ou velhas! É impressionate...! lol eu apaixonava-me umas vinte vezes, cada vez que saía à rua...! lololol
A sério... a viagem a Buenos Aires foi muito à frente...
Talvez pelo acolhimento, ou por palavras como casório, guita ou morfar, ou outros pequenos pormenores, senti-me como se estivesse em casa em Buenos Aires...
Viveria feliz, uns seis meses nessa metrópole tao cheia de cultura, de história, de vida! Uma cidade cheia de coisas para ver e fazer e com quem tive nada mais que um curto namoro...!
Ao voltar a casa, senti isso mesmo. Senti que estava a voltar a casa e nao que estava a voltar ao Chile...
Estava de regresso à família de irmaos que tenho aqui deste lado do mar. Estava de volta à terra onde mora parte do meu coraçao...
vou voltar a estas terras
é tao seguro como o ar que respiro
vou voltar a estas terras
nao sei por quanto tempo
tá muita bom!
Argentina vol.2
Dia 11.
Dia de ordenaçao sacerdotal. Dia de rever o Gonçalo e o Pedro. A razao pela qual fui à Argentina.
A ordenaçao foi no santuário de Florêncio Varela, arredores de Bs. As. . Pelo caminho, a mística europeia perde-se... o travo a metrópole enfranquece... mergulha-se naquilo que sao os arredores de uma grande cidade da américa latina. Muita pobreza... habitaçao precária... ausência de qualquer conceito de urbanismo...
Chegados ao santuário, aí estavam! Foi muito forte ver o Pedro e o Gonçalo outra vez, depois de tanto tempo...! Depois da cerimónia deu para começar a matar saudades...
De volta a Buenos Aires, jantei com o grupo do Keko, boa malta! Boa onda!
A seguir, copos em Recoleta.
O dia seguinte, passei-o numa churrascada "à Argentina"... ai que carne....! O Pedro também estava. À noite voltei a estar com o Gonçalo, no santuário de san isidro (arredores "quicos" de buenos aires).
Segunda-feira, fomos à Boca, conhecer o Caminito, uma rua/museu ao ar livre, muito turístico. Tao a ver o clube Boca-Juniors? O estádio "La Bombonera"? É tudo nesse bairro!
É um bairro mais pobre, à beira rio, que foi fundado por emigrantes europeus. As casas todas às cores! Antigamente, pintavam-nas com os restos das tintas dos navios. Hoje continua assim pelo turismo.
Foi em bairros como este, que nasceu o tango... nao havia uma esquina onde nao estivesse alguém a dançar o tango, por uma pouca quantia...!
Por detrás do colorido das casas, do bulício das ruas, do travo a turista, num qualquer portao aberto, a pobreza grita... ou através de uma criança imunda... ou de três paredes que fazem de casa... ou poças de água negra... ou lixo acumulado...
Nessa noite, deopis de jantar fora, fomos beber um copo. É impressionante... o argentino até a mae vende, se lhe derem a quantia certa..! Havia sempre gente na rua a vender algum bar ou restaurante...! E tinham jeito! lol muita lábia! Grande Pepe!
Terça-feira. Era dia de ir a La Plata para estar com o Pedro e com o Gonçalo com mais tempo, e conhecer a sua realidade.
Acabou por nao dar e ficámos todos em Bs. As. . O Pedro atrasou-se muito no médico em Bs. As. e já nao deu para ir. Nao vi o Gonçalo... foi uma pena...! Mais uma razao para voltar!
Nesse dia, fartei-me de caminhar e conhecer ainda mais um pouco dessa cidade que me ganhou...!
Ao fim da tarde, o Pedro, quando finalmente se despachou, juntou-se à pandilha e fui jantar fora com ele e com o Tomas. Comi o melhor lombo de toda a minha vida... a sério... quase nao tinha de fazer força com a faca para cortá-lo...! Tao bom...
À noite, depois de termos ido beber um copo com o Pedro e de ter caído uma descarga de granizo que deixou as ruas brancas, fomos beber outro copo a Palermo, uma espécie de bairro alto de Bs. As. . (pequena nota: de dia, de t-shirt, de noite, a fugir do granizo! viva o aquecimento global!)
Chegados a Palermo, foi a "despedida" do Monteiro... a cerveja tinha sabor a última e as gargalhadas um travo de pena... mas vou voltar...!
Quarta-feira. Despedida... aviao... back to chile...
Nao posso deixar de assinalar o taxista que me levou ao aeroporto! Baixo, gordo, saudável careca, bigode. Bem tuga hein?! E como qualquer taxista em qualquer parte do mundo, com alguma opiniao sobre tudo! É só preciso dar corda! Filho de pais galegos, foi a tagarelar sobre tudo e mais alguma coisa até ao aeroporto... teve graça! Melhor que despedir-me sozinho dessa cidade que me conquistou...!
Dia de ordenaçao sacerdotal. Dia de rever o Gonçalo e o Pedro. A razao pela qual fui à Argentina.
A ordenaçao foi no santuário de Florêncio Varela, arredores de Bs. As. . Pelo caminho, a mística europeia perde-se... o travo a metrópole enfranquece... mergulha-se naquilo que sao os arredores de uma grande cidade da américa latina. Muita pobreza... habitaçao precária... ausência de qualquer conceito de urbanismo...
Chegados ao santuário, aí estavam! Foi muito forte ver o Pedro e o Gonçalo outra vez, depois de tanto tempo...! Depois da cerimónia deu para começar a matar saudades...
De volta a Buenos Aires, jantei com o grupo do Keko, boa malta! Boa onda!
A seguir, copos em Recoleta.
O dia seguinte, passei-o numa churrascada "à Argentina"... ai que carne....! O Pedro também estava. À noite voltei a estar com o Gonçalo, no santuário de san isidro (arredores "quicos" de buenos aires).
Segunda-feira, fomos à Boca, conhecer o Caminito, uma rua/museu ao ar livre, muito turístico. Tao a ver o clube Boca-Juniors? O estádio "La Bombonera"? É tudo nesse bairro!
É um bairro mais pobre, à beira rio, que foi fundado por emigrantes europeus. As casas todas às cores! Antigamente, pintavam-nas com os restos das tintas dos navios. Hoje continua assim pelo turismo.
Foi em bairros como este, que nasceu o tango... nao havia uma esquina onde nao estivesse alguém a dançar o tango, por uma pouca quantia...!
Por detrás do colorido das casas, do bulício das ruas, do travo a turista, num qualquer portao aberto, a pobreza grita... ou através de uma criança imunda... ou de três paredes que fazem de casa... ou poças de água negra... ou lixo acumulado...
Nessa noite, deopis de jantar fora, fomos beber um copo. É impressionante... o argentino até a mae vende, se lhe derem a quantia certa..! Havia sempre gente na rua a vender algum bar ou restaurante...! E tinham jeito! lol muita lábia! Grande Pepe!
Terça-feira. Era dia de ir a La Plata para estar com o Pedro e com o Gonçalo com mais tempo, e conhecer a sua realidade.
Acabou por nao dar e ficámos todos em Bs. As. . O Pedro atrasou-se muito no médico em Bs. As. e já nao deu para ir. Nao vi o Gonçalo... foi uma pena...! Mais uma razao para voltar!
Nesse dia, fartei-me de caminhar e conhecer ainda mais um pouco dessa cidade que me ganhou...!
Ao fim da tarde, o Pedro, quando finalmente se despachou, juntou-se à pandilha e fui jantar fora com ele e com o Tomas. Comi o melhor lombo de toda a minha vida... a sério... quase nao tinha de fazer força com a faca para cortá-lo...! Tao bom...
À noite, depois de termos ido beber um copo com o Pedro e de ter caído uma descarga de granizo que deixou as ruas brancas, fomos beber outro copo a Palermo, uma espécie de bairro alto de Bs. As. . (pequena nota: de dia, de t-shirt, de noite, a fugir do granizo! viva o aquecimento global!)
Chegados a Palermo, foi a "despedida" do Monteiro... a cerveja tinha sabor a última e as gargalhadas um travo de pena... mas vou voltar...!
Quarta-feira. Despedida... aviao... back to chile...
Nao posso deixar de assinalar o taxista que me levou ao aeroporto! Baixo, gordo, saudável careca, bigode. Bem tuga hein?! E como qualquer taxista em qualquer parte do mundo, com alguma opiniao sobre tudo! É só preciso dar corda! Filho de pais galegos, foi a tagarelar sobre tudo e mais alguma coisa até ao aeroporto... teve graça! Melhor que despedir-me sozinho dessa cidade que me conquistou...!
Argentina vol.1
Che boludo! Por onde começar...?
É que Buenos Aires excedeu todas as minhas expectativas...!
Pelo princípio!
Fiquei alojado em casa do Tomás, um argentino que conheci em Portugal, em Janeiro, quando estiveram os chilenos. Também é schoenstatiano.
O acolhimento dele, que foi dormir para a sala para que eu dormisse numa cama, e dos amigos dele, foi de sete estrelas! Mesmo... foram impecáveis...! Eu e os chilenos com quem estive mais, sentíamo-nos em casa!
Cheguei no dia 9, já de noite. Voltei a cruzar os Andes. Outra vez impressionante...! Além disso, passados os Andes, "entrámos na noite". Estava a voar "contra o sol".
Nessa noite, jantei em casa do Jorge, um argentino. Boa jantarada! E até fiquei com um contacto para ir ao sul, aqui no chile.
No dia seguinte, saímos à rua...
Buenos Aires é enorme! Mesmo sem contar com os arredores.
É uma cidade muito ao estilo europeu e está distribuída em quadrículas. Sente-se uma atmosfera de grande metrópole. Está sempre alguma coisa a acontecer. Imensa gente na rua. Grandes avenidas, edifícios monumentais, arranha-céus modernos.
Fartei-me de andar. É uma boa cidade para caminhar, com muita coisa para visitar e conhecer...
Os seis dias que lá estive, foram curtos...!
Há imenso comércio, onde quer que se vá. Em imensas esquinas há cafés, um pouco como à portuguesa! Mas a maioria, mais "produzidos" que os nossos!
Perto de onde estive, está a Plaza de San Martín, libertador da Argentina e, junto com Bolívar, de vários países da América Latina!
Nesse primeiro dia fui , também, ao santuário de Buenos Aires (centro). É dentro de um prédio! Entra-se no prédio e depois há uma sala que é o santuário...! Muito estranho! Por dentro é igual. Parece que só há mais um assim, no mundo inteiro. Está em Nova Iorque.
À noite, foi a despedida do Gaúcho, um irmao de grupo do Tomas, que foi um ano para a Nova Zelândia, numa de aventura, aberto ao que a vida lhe traga! Bom espírito...!
Foi uma noite bem passada, em pleno centro de Buenos Aires, em casa do Facu.
Entre cerveja argentina, pisco chileno, brindes à portuguesa e os universais jogos que sao iguais em todo o lado, o intercâmbio cultural estava assegurado! Lá, como em Portugal, é à volta de uma mesa onde se está melhor... foi uma noite muito bem passada...!
É que Buenos Aires excedeu todas as minhas expectativas...!
Pelo princípio!
Fiquei alojado em casa do Tomás, um argentino que conheci em Portugal, em Janeiro, quando estiveram os chilenos. Também é schoenstatiano.
O acolhimento dele, que foi dormir para a sala para que eu dormisse numa cama, e dos amigos dele, foi de sete estrelas! Mesmo... foram impecáveis...! Eu e os chilenos com quem estive mais, sentíamo-nos em casa!
Cheguei no dia 9, já de noite. Voltei a cruzar os Andes. Outra vez impressionante...! Além disso, passados os Andes, "entrámos na noite". Estava a voar "contra o sol".
Nessa noite, jantei em casa do Jorge, um argentino. Boa jantarada! E até fiquei com um contacto para ir ao sul, aqui no chile.
No dia seguinte, saímos à rua...
Buenos Aires é enorme! Mesmo sem contar com os arredores.
É uma cidade muito ao estilo europeu e está distribuída em quadrículas. Sente-se uma atmosfera de grande metrópole. Está sempre alguma coisa a acontecer. Imensa gente na rua. Grandes avenidas, edifícios monumentais, arranha-céus modernos.
Fartei-me de andar. É uma boa cidade para caminhar, com muita coisa para visitar e conhecer...
Os seis dias que lá estive, foram curtos...!
Há imenso comércio, onde quer que se vá. Em imensas esquinas há cafés, um pouco como à portuguesa! Mas a maioria, mais "produzidos" que os nossos!
Perto de onde estive, está a Plaza de San Martín, libertador da Argentina e, junto com Bolívar, de vários países da América Latina!
Nesse primeiro dia fui , também, ao santuário de Buenos Aires (centro). É dentro de um prédio! Entra-se no prédio e depois há uma sala que é o santuário...! Muito estranho! Por dentro é igual. Parece que só há mais um assim, no mundo inteiro. Está em Nova Iorque.
À noite, foi a despedida do Gaúcho, um irmao de grupo do Tomas, que foi um ano para a Nova Zelândia, numa de aventura, aberto ao que a vida lhe traga! Bom espírito...!
Foi uma noite bem passada, em pleno centro de Buenos Aires, em casa do Facu.
Entre cerveja argentina, pisco chileno, brindes à portuguesa e os universais jogos que sao iguais em todo o lado, o intercâmbio cultural estava assegurado! Lá, como em Portugal, é à volta de uma mesa onde se está melhor... foi uma noite muito bem passada...!
17 agosto 2007
o presente em que me encontro
a vida que algum dia queira ter
está hoje aqui, à minha espera
e se me perco no que é antigo
sigo adormecido, naquilo que é de agora
é forte a tentaçao, porque grande é o salto
de estar seguro no que é de ontem
e deixar passar o que é de hoje
sem pensar no que me espera
é hoje que estou vivo
nao ontem ou amanha
é no presente em que me vejo
que construo o meu desejo
a sonhar vou caminhando
porque assim aprendi a ser
de olhos postos no mais alto
e coraçao entregue mais abaixo
e nos sonhos voa a alma
de corpo entregue ao que me espera
com a bagagem da memória
e mais um tanto deste tempo
no presente em que me encontro
maduro o que é de outrora
é onde vivo o que recebo
e ao futuro me prometo
está hoje aqui, à minha espera
e se me perco no que é antigo
sigo adormecido, naquilo que é de agora
é forte a tentaçao, porque grande é o salto
de estar seguro no que é de ontem
e deixar passar o que é de hoje
sem pensar no que me espera
é hoje que estou vivo
nao ontem ou amanha
é no presente em que me vejo
que construo o meu desejo
a sonhar vou caminhando
porque assim aprendi a ser
de olhos postos no mais alto
e coraçao entregue mais abaixo
e nos sonhos voa a alma
de corpo entregue ao que me espera
com a bagagem da memória
e mais um tanto deste tempo
no presente em que me encontro
maduro o que é de outrora
é onde vivo o que recebo
e ao futuro me prometo
no voy a ser yo...
"El que se quede sin dar el paso, no voy a ser yo
Quien se canse de tus abrazos, no voy a ser yo
No voy a ser yo, no voy a ser yo
Tengo tiempo y tengo paciencia, y sobre todo
Te tengo dentro de mi existencia de cualquier modo,
Y aunque falte tal vez bastante, no voy a ser yo
El que se canse antes, no voy a ser yo
Hay gente que no debería enamorarse
Algunos no deberíamos dar el sí
Yo no veo otra salida, no quiero pasar la vida
Sin que la vida pase a través de mí...
Quien se esconda de lo que siente, no voy a ser yo
No voy a pisar el freno, no voy a ser yo
El que se ande con más o menos, no voy a ser yo
Hay gente que no debería involucrarse
Con cosas que luego no pueden manejar
Yo no veo otra salida, no quiero pasar la vida,
Pisando una piedra y volviéndola a pisar...
Si querés un Principe Azulado, no voy a ser yo,
Si querés un 'Bangundangunladu'*, no voy a ser yo"
Letra: Jorge Drexler & Kevin Johansen; música: Kevin Johansen
*em dialecto Yamaní, significa: cararrota
Quien se canse de tus abrazos, no voy a ser yo
No voy a ser yo, no voy a ser yo
Tengo tiempo y tengo paciencia, y sobre todo
Te tengo dentro de mi existencia de cualquier modo,
Y aunque falte tal vez bastante, no voy a ser yo
El que se canse antes, no voy a ser yo
Hay gente que no debería enamorarse
Algunos no deberíamos dar el sí
Yo no veo otra salida, no quiero pasar la vida
Sin que la vida pase a través de mí...
Quien se esconda de lo que siente, no voy a ser yo
No voy a pisar el freno, no voy a ser yo
El que se ande con más o menos, no voy a ser yo
Hay gente que no debería involucrarse
Con cosas que luego no pueden manejar
Yo no veo otra salida, no quiero pasar la vida,
Pisando una piedra y volviéndola a pisar...
Si querés un Principe Azulado, no voy a ser yo,
Si querés un 'Bangundangunladu'*, no voy a ser yo"
Letra: Jorge Drexler & Kevin Johansen; música: Kevin Johansen
*em dialecto Yamaní, significa: cararrota
Himno a mi corazón
"sobre la palma de mi lengua
vive el himno de mi corazón
siento la alianza mas perfecta
que en justicia me une a vos
la vida es un libro util
para aquel que quiera comprender
tengo confianza en la balanza
que inclina mi parecer
nadie quiere dormirse aqui
algo puedo hacer
tras haber cruzado la mar
te seducire
con felicidad yo canto
nada me abruma ni me impide en este dia
que te quiera amor
naturalmente mi presente
busca florescer de a dos
nada hay que nada prohibe
ya te veo andar en libertad
que no se razgue como seda
el clima de tu corazón
nada quiere dormirse aqui
algo puedo hacer
tras haber cruzado la mar
te seducire
solo por amor yo canto"
versao de Abel Pintos & Mercedes Sosa; original dos La Abuela Coca
vive el himno de mi corazón
siento la alianza mas perfecta
que en justicia me une a vos
la vida es un libro util
para aquel que quiera comprender
tengo confianza en la balanza
que inclina mi parecer
nadie quiere dormirse aqui
algo puedo hacer
tras haber cruzado la mar
te seducire
con felicidad yo canto
nada me abruma ni me impide en este dia
que te quiera amor
naturalmente mi presente
busca florescer de a dos
nada hay que nada prohibe
ya te veo andar en libertad
que no se razgue como seda
el clima de tu corazón
nada quiere dormirse aqui
algo puedo hacer
tras haber cruzado la mar
te seducire
solo por amor yo canto"
versao de Abel Pintos & Mercedes Sosa; original dos La Abuela Coca
Anoche soñé contigo
"anoche soñé contigo
y no estaba durmiendo
todo lo contrario
estaba bien despierto
soñé que no hacia falta
hacer ningún esfuerzo
para que te entregaras
en ti yo estaba inmerso
que lindo que es soñar
soñar no cuesta nada
soñar y nada mas
con los ojos abiertos
que lindo que es soñar
y no te cuesta nada mas que tiempo
¿que hacer con tanta angustia?
por cosas no resueltas
con toda esta energía
casi siempre mal puesta
si pudiera olvidarme
por siempre de mi mismo
habría de encontrarme
allá en tu dulce abismo
que lindo que es soñar
soñar no cuesta nada
soñar y nada mas
con los ojos abiertos
que lindo que es soñar
y no te cuesta nada mas que tiempo
soñé que no hacia falta
hacer ningún esfuerzo
para que te entregaras
en ti yo estaba inmerso.
que lindo que es soñar..."
y no estaba durmiendo
todo lo contrario
estaba bien despierto
soñé que no hacia falta
hacer ningún esfuerzo
para que te entregaras
en ti yo estaba inmerso
que lindo que es soñar
soñar no cuesta nada
soñar y nada mas
con los ojos abiertos
que lindo que es soñar
y no te cuesta nada mas que tiempo
¿que hacer con tanta angustia?
por cosas no resueltas
con toda esta energía
casi siempre mal puesta
si pudiera olvidarme
por siempre de mi mismo
habría de encontrarme
allá en tu dulce abismo
que lindo que es soñar
soñar no cuesta nada
soñar y nada mas
con los ojos abiertos
que lindo que es soñar
y no te cuesta nada mas que tiempo
soñé que no hacia falta
hacer ningún esfuerzo
para que te entregaras
en ti yo estaba inmerso.
que lindo que es soñar..."
Kevin Johansen
08 agosto 2007
NEVE!!!
Está tudo branco! Parece que cobriram tudo com açúcar! Parece os filmes! Parece que chegou o Natal!!! eheheh
Nunca tinha visto nevar à séria! E nao é muito costume nevar assim tanto aqui em Santiago...!
Que sorte!
Os carros parados tao todos tapados, os telhados cada vez mais cobertos! Tudo quanto era relva agora é branco! É brutal!
Viva a neve! Vista de dentro de casa, claro! Sim... de repente ficou muito mais frio...!
Como amanhaceu a chover, pode ser que o céu fique mais limpo, amanha...! E se parar de nevar... imaginem ver um tapete de branco, rodeado de montes ainda mais brancos, ao brilho quase ofuscante de um sol que tudo enche de luz...! brutal...!
Santiago fica um bocado mais bonita, vestida de branco.
Amanha à tarde, zarpo rumo à Argentina! Dizem que está a chover torrencialmente...! Bora!!! Isto é a rodar os climas todos!
Tá muita bom!
Nunca tinha visto nevar à séria! E nao é muito costume nevar assim tanto aqui em Santiago...!
Que sorte!
Os carros parados tao todos tapados, os telhados cada vez mais cobertos! Tudo quanto era relva agora é branco! É brutal!
Viva a neve! Vista de dentro de casa, claro! Sim... de repente ficou muito mais frio...!
Como amanhaceu a chover, pode ser que o céu fique mais limpo, amanha...! E se parar de nevar... imaginem ver um tapete de branco, rodeado de montes ainda mais brancos, ao brilho quase ofuscante de um sol que tudo enche de luz...! brutal...!
Santiago fica um bocado mais bonita, vestida de branco.
Amanha à tarde, zarpo rumo à Argentina! Dizem que está a chover torrencialmente...! Bora!!! Isto é a rodar os climas todos!
Tá muita bom!
05 agosto 2007
Ecos de Verdade, Sorrisos de Vida, Lágrimas de Paz...
Ontem fui a um assado da juventude masculina.
Muita gente, boa carne, gargalhadas, bons momentos, mais um bocado de Novo chileno.
Só que nao era um dia qualquer. As graças de ontem tinham um travo especial... os olhares, um brilho de algo mais profundo...
Foi a despedida do Pe. Felipe, um padre que esteve com a juventude durante os últimos oito anos e meio... um padre que se tornou parte amigo, parte pai...
Por trás dos sorrisos, ecoava uma uniao profunda, uma ligaçao palpável que unia todos os que estavam presentes. Aquele era o seu espaço. Portadores de uma memória viva que os congrega, estavam ali, para honrar o vínculo que une cada um dos seus coraçoes ao do Pe. Felipe. Estavam ali para invocar ecos de coisas antigas. Estavam ali para celebrar toda a vida que nasceu, todas as lutas, conquistas, dores e milagres, que a aventura que é segui-Lo traz. Estavam ali para agradecer... para rir juntos uma última vez... para saborear a companhia uns dos outros...
Eu estava lá no meio... a ver, a sentir. Uma espécie de repórter, a tentar captar uma realidade que em parte lhe escapa. Por mero acaso, fui parar a um momento em que os coraçoes estavam à flor da pele. Tive sorte.
Foi inspirador ver como sonhos vividos e coraçoes comprometidos, trazem tantos momentos a transbordar de Vida. Daquela mesmo livre...
Vim embora com dois sentimentos:
Algum dia teremos de fazer o mesmo no meu ramo... algum dia, aquele amigo de tantas dores e alegrias terá de seguir caminho... assim é a vida...!
Se nao fosse o contributo, tao inspirador, do Pe. Felipe, eu nao poderia contar essa história de uma epopeia que trouxe à minha terra um turbilhao de vida, que me deu resposta a anseios que mal ouvia... que me trouxe amigos que ficaram irmaos... que me fez renascer... que me fez cruzar o mar e estar aqui a escrever este post...!
Estamos todos no mesmo barco. O que um faz afecta o outro, mal ou bem. Vale a pena Amar! Nunca se sabe a quem vamos encher de Paz...
Ontem conheci um pouco da história de alguém que seguiu o coraçao e que, com as forças que tinha, se entregou à vertigem de vida que isso lhe trouxe... ouvi as palavras de um coraçao agradecido que, entre lágrimas, ecoava o milagre que é estar Vivo e ser Amado...
Talvez um dia, alguém conte as nossas... ainda vamos a tempo!
Muita gente, boa carne, gargalhadas, bons momentos, mais um bocado de Novo chileno.
Só que nao era um dia qualquer. As graças de ontem tinham um travo especial... os olhares, um brilho de algo mais profundo...
Foi a despedida do Pe. Felipe, um padre que esteve com a juventude durante os últimos oito anos e meio... um padre que se tornou parte amigo, parte pai...
Por trás dos sorrisos, ecoava uma uniao profunda, uma ligaçao palpável que unia todos os que estavam presentes. Aquele era o seu espaço. Portadores de uma memória viva que os congrega, estavam ali, para honrar o vínculo que une cada um dos seus coraçoes ao do Pe. Felipe. Estavam ali para invocar ecos de coisas antigas. Estavam ali para celebrar toda a vida que nasceu, todas as lutas, conquistas, dores e milagres, que a aventura que é segui-Lo traz. Estavam ali para agradecer... para rir juntos uma última vez... para saborear a companhia uns dos outros...
Eu estava lá no meio... a ver, a sentir. Uma espécie de repórter, a tentar captar uma realidade que em parte lhe escapa. Por mero acaso, fui parar a um momento em que os coraçoes estavam à flor da pele. Tive sorte.
Foi inspirador ver como sonhos vividos e coraçoes comprometidos, trazem tantos momentos a transbordar de Vida. Daquela mesmo livre...
Vim embora com dois sentimentos:
Algum dia teremos de fazer o mesmo no meu ramo... algum dia, aquele amigo de tantas dores e alegrias terá de seguir caminho... assim é a vida...!
Se nao fosse o contributo, tao inspirador, do Pe. Felipe, eu nao poderia contar essa história de uma epopeia que trouxe à minha terra um turbilhao de vida, que me deu resposta a anseios que mal ouvia... que me trouxe amigos que ficaram irmaos... que me fez renascer... que me fez cruzar o mar e estar aqui a escrever este post...!
Estamos todos no mesmo barco. O que um faz afecta o outro, mal ou bem. Vale a pena Amar! Nunca se sabe a quem vamos encher de Paz...
Ontem conheci um pouco da história de alguém que seguiu o coraçao e que, com as forças que tinha, se entregou à vertigem de vida que isso lhe trouxe... ouvi as palavras de um coraçao agradecido que, entre lágrimas, ecoava o milagre que é estar Vivo e ser Amado...
Talvez um dia, alguém conte as nossas... ainda vamos a tempo!
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