24 fevereiro 2012

Mr. Charlie Chaplin.

The great, inimitable Charlie Chaplin — who had been living in self-imposed exile in Switzerland for two decades — blows a kiss to the crowd while accepting an honorary Oscar in 1972 for "the incalculable effect he has had in making motion pictures the art form of this century." When he was introduced to the audience, Chaplin received a twelve-minute standing ovation.

Read more: http://life.time.com/culture/lifes-best-oscar-photos/#ixzz1nJ9D7bZv

inspirational friday #1


"We got open arms for broken hearts
Like your's my boy, come home again"


enquanto o comboio passa,
pare, escute e olhe,
sinta, veja e oiça.
ganhe tempo.

15 fevereiro 2012

vontade geral ideologicamente "obediente".

Há quem tente confundir liberdade de imprensa eticamente responsável, que mais não é que um direito igual aos outros na medida em que o seu exercício obriga a um dever de honestidade e responsabilidade, com liberdade de imprensa condicionada à "realização de uma constelação de direitos", de um bem maior e comum que é determinado por um intérprete da "vontade geral". Quem é esse intérprete? E a liberdade de imprensa "bem exercida" é a que seguir as directivas da ideologia dominante?
Nessa confusão reside o gene totalitário de quem tende a acreditar num estado benigno, iluminado e omnipotente que tudo regula, salva e conduz à recta ideologia, quer no domínio público, privado ou intimamente pessoal.


"A experiência da PCC mostra que é possível criar estruturas sólidas de auto-regulação capazes de evitar a intromissão de mecanismos de hetero-regulação, assim contrariando as alegações dos representantes do Partido Socialista, do Partido Social Democrata, do Partido Comunista e do Bloco de Esquerda que, em Outubro de 2010, convergiram, durante a IV Conferência Anual da Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC), na ideia de que não é possível existir um modelo assente na auto-regulação. Augusto Santos Silva, que foi durante vários anos ministro com a responsabilidade do sector da comunicação social, teoriza a necessidade de hetero-regulação com base nos preceitos constitucionais. Para ele, «o ordenamento constitucional português vincula directamente a regulação dos media à realização de uma constelação de direitos, e não apenas à liberdade de imprensa». Daí que «a perspectiva que deve dominar a actividade de regulação dos media é a perspectiva geral dos cidadãos - do interesse geral e dos direitos de todos -, e não a perspectiva por assim dizer interna dos meios de comunicação social».
As consequências desta forma de pensar são cristalinas: é necessário existir quem interprete a «perspectiva geral dos cidadãos» e seja capaz de impô-la por cima da «perspectiva por assim dizer interna dos meios de comunicação social». O corolário é a aceitação do princípio da interferência externa e de que existe quem possa definir o «interesse geral».

in FERNANDES, José Manuel; Liberdade e Informação; Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011

13 fevereiro 2012

Katharine Graham sobre as TVI's deste mundo.

[...] Acontece é aquilo para que alertava Katharine Graham, presidente e proprietária do Washington Post, nas suas memórias: as redacções sucumbem "à tendência romântica para se representarem a si mesmas no papel heróico e ameaçado de defensoras de todas as virtudes contra todos os mais inimagináveis males".


in FERNANDES, José Manuel; Liberdade e Informação; Fundação Francisco Manuel dos Santos, 2011

08 fevereiro 2012

"We few, we happy few, we band of brothers; 
For he today that sheds his blood with me 
Shall be my brother; be he ne'er so vile, 
This day shall gentle his condition: 
And gentlemen in England now a-bed 
Shall think themselves accursed they were not here, 
And hold their manhoods cheap whiles any speaks 
That fought with us upon Saint Crispin's day."
Shakespeare's Henry  V

06 fevereiro 2012

Disclaimer ou Ressalva

Os "posts" em inglês deste blogue, não tentam ser mais do que são: "posts" em inglês.
São escritos em inglês porque ao autor lhe apetece.
Não são tentativas de escrever na língua "que vende mais".
Este autor, aliás, é um irredutível português e amante da sua língua, ainda que pouco culto das artes e letras.
É por isso que este blogue não respeita o acordo ortográfico.


Este blogue, portanto, não quer ser os Silence Four da blogosfera nem o seu autor uma espécie de David Fonseca (embora até goste de algumas das músicas que ele faz).

Slacker, Fantasist or Striver?

I tend to be a slacker-fantasist when the road ahead is not clear or I have misplaced my Flag. I fantasise about striving for heaven on earth in its infinite concrete meanings and impacts on the various dimensions of my life. I then proceed to slacking by surfing the web, going to the movies with the pseudo-amateur-film-critic cap on, blogging, loosing time in the bath and building lego. I’m not always slacking when I do these things, but they are the preferred activities for it. 
I do strive for self-awareness and do so with particularly acute irony at times. I also tend to steadily strive to make others smile or laugh as this is the ultimate bastion of hope that I might defeat the lesser fantasist-slacker within me. I do sing. However I do not exactly strive at this as doing it in a manner pleasing to others comes at relative effortlessness. I also fare relatively well in the seas of the English language. I do not strive at it either as per the above mentioned reasons. 
This is why I have many ideas about many things and think more creatively than sometimes others do but then feel the hangover of having done nothing about it. This includes deciding “good idea but not for this moment in my life”. I'm your proverbial "almost guy"
If worrying about these things were to be considered striving, then you might think of me as a striver. If not, then you know where to find me: smack in the middle of my comfort zone. 

PS: In a hopeful way, I will argue, agreeing with the article, that people are a mixture of the three archetypes, but adding that this mixture may vary throughout one’s life.
PS2: the article you might need to read in order to understand what the hell am I talking about is linked in the text but just in case you missed it, jump to "Are you a striver, slacker or fantasist".

Nouvelle Google



celebrating François Truffaut
(1932 - 1984)