Modern Times é uma crítica, disfarçada de comédia, à era industrial e à mentalidade mecanicista vigente durante as primeiras décadas do século XX. Foi realizado em 1936 por Charlie Chaplin, que é também a personagem principal.
A acção decorre durante os anos da Grande Depressão, em que a escassez de emprego e o colapso da economia forçavam grande parte da população a viver em condições de extrema pobreza.
O filme inicia-se com o rebanho a ir trabalhar. O indivíduo sujeito ao colectivo e de consciência anestesiada, caminha amorfo.
De seguida, aparece-nos Chaplin, na pele da sua personagem “The Tramp”, a trabalhar numa fábrica da Electro Steel Company. Nesta primeira parte do filme, faz uma sátira à linha de montagem, o Taylorismo, em que o empregado é apenas mais uma peça na engrenagem. O trabalho é monótono, os processos são repetitivos. O que importa é a produtividade e quase não há tempo para fazer uma pausa.
Numa fábrica moderna e eficiente, o ser humano não é visto como uma pessoa humana e, como tal, é asfixiado. Citando o Papa João Paulo II, na sua encíclica Laborem Exercens “o trabalho é para o homem, e não o homem para o trabalho”. A primeira parte de Modern Times, comunica-nos isto mesmo.
Chaplin, não aguentando a monotonia e a velocidade cada vez maior da linha de montagem, sofre um esgotamento nervoso, sendo levado ao hospital.
Recuperado mas sem emprego, Charlot, vê-se entregue às ruas. Acaba por ser confundido com um dirigente comunista e é preso durante uma manifestação.
Nada melhor. Um Chaplin, pedinte e de espírito quebrado, prefere comida quente e cama lavada a ser livre, não querendo sair da prisão. Nem quando lhe é concedido um perdão por ter impedido uma revolta de prisioneiros.
Já liberto, Chaplin só pensa em voltar para a prisão, onde está “seguro”.
O ser humano nem sempre é racional. Por vezes, as condições extremas e desesperadas fazem-nos mais primários. Queremos onde dormir e o que comer. Para o resto, não sobra ânimo ou energias. Isto faz-nos olhar de maneira diferente para a pobreza.
Mas Modern Times, também é um filme sobre um amor que floresce entre Chaplin e uma jovem mulher. Ela é pobre e órfã, separada das suas irmãs e procurada pelas autoridades por não querer ir para uma instutuição.
O filme termina com os dois a caminhar rumo a um futuro desconhecido. Caminham juntos e de cabeça erguida. Recusam o desespero e abrem um sorriso. Lutam por ir, uma e outra vez, ao encontro da Vida, da Dignidade, da Felicidade. Constroem um final feliz.
Modern Times é uma comédia carregada de fortes críticas sociais. Um filme “levezinho” que fala de temas fundamentais para a sociedade. Um filme que nos interpela a nós como cidadãos.
A acção decorre durante os anos da Grande Depressão, em que a escassez de emprego e o colapso da economia forçavam grande parte da população a viver em condições de extrema pobreza.
O filme inicia-se com o rebanho a ir trabalhar. O indivíduo sujeito ao colectivo e de consciência anestesiada, caminha amorfo.
De seguida, aparece-nos Chaplin, na pele da sua personagem “The Tramp”, a trabalhar numa fábrica da Electro Steel Company. Nesta primeira parte do filme, faz uma sátira à linha de montagem, o Taylorismo, em que o empregado é apenas mais uma peça na engrenagem. O trabalho é monótono, os processos são repetitivos. O que importa é a produtividade e quase não há tempo para fazer uma pausa.
Numa fábrica moderna e eficiente, o ser humano não é visto como uma pessoa humana e, como tal, é asfixiado. Citando o Papa João Paulo II, na sua encíclica Laborem Exercens “o trabalho é para o homem, e não o homem para o trabalho”. A primeira parte de Modern Times, comunica-nos isto mesmo.
Chaplin, não aguentando a monotonia e a velocidade cada vez maior da linha de montagem, sofre um esgotamento nervoso, sendo levado ao hospital.
Recuperado mas sem emprego, Charlot, vê-se entregue às ruas. Acaba por ser confundido com um dirigente comunista e é preso durante uma manifestação.
Nada melhor. Um Chaplin, pedinte e de espírito quebrado, prefere comida quente e cama lavada a ser livre, não querendo sair da prisão. Nem quando lhe é concedido um perdão por ter impedido uma revolta de prisioneiros.
Já liberto, Chaplin só pensa em voltar para a prisão, onde está “seguro”.
O ser humano nem sempre é racional. Por vezes, as condições extremas e desesperadas fazem-nos mais primários. Queremos onde dormir e o que comer. Para o resto, não sobra ânimo ou energias. Isto faz-nos olhar de maneira diferente para a pobreza.
Mas Modern Times, também é um filme sobre um amor que floresce entre Chaplin e uma jovem mulher. Ela é pobre e órfã, separada das suas irmãs e procurada pelas autoridades por não querer ir para uma instutuição.
De peripécia em peripécia, The Gamin e The Tramp, lutam juntos por uma vida melhor. A alegria regressa. O sonho volta. O ser humano desperta. A diginidade é reconquistada.
Quando os dois encontram finalmente, um emprego fixo, as autoridades encontram a jovem mulher e o casal vê-se obrigado a fugir. A vida dá outra cambalhota.
Quando os dois encontram finalmente, um emprego fixo, as autoridades encontram a jovem mulher e o casal vê-se obrigado a fugir. A vida dá outra cambalhota.
O filme termina com os dois a caminhar rumo a um futuro desconhecido. Caminham juntos e de cabeça erguida. Recusam o desespero e abrem um sorriso. Lutam por ir, uma e outra vez, ao encontro da Vida, da Dignidade, da Felicidade. Constroem um final feliz.
Modern Times é uma comédia carregada de fortes críticas sociais. Um filme “levezinho” que fala de temas fundamentais para a sociedade. Um filme que nos interpela a nós como cidadãos.
Um filme ainda, em muitos aspectos, actual.
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