Usar o Instagram é como brincar com aqueles cubos com buracos de vários feitios onde vamos pondo as várias peças. O jogo acaba quando todas as peças estão dentro do cubo. No Instagram, já terão percebido a analogia, o cubo é a fotografia e os filtros são as peças. Tenta-se umas vezes e depois acerta-se - venha a próxima fotografia.
Tudo isto exige um esforço intelectual suficiente para acharmos que é uma coisa séria mas não o suficiente que nos obrigue a mergulhar numa viagem criativa em que realmente nos implicamos por inteiro. Igualzinho a pôr as peças no cubo. A única diferença é que o Instagram é o cubo dos crescidos. É tão básico e epidérmico que é aditivo.
Ui se é. Se eu tivesse um iphone passava o dia no Instagram. As minhas fotografias iam ser as melhores de todas e eu ia sentir-me mesmo bem comigo mesmo e hipster e indie e millenial e generation Y e... coiso...
Podíamos, quiçá, abrandar um pouco o uso da coisa? É que já não aguento "O pôr-do-sol das nossas vidas", todos os dias...
1 comentário:
Ah ah! Muito bom! Afinal, ainda bem que não tenho Iphone! Abraço
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