16 abril 2012

o seu Jesus pessoal.



Se ligar nos próximos 30 minutos, receba o seu Jesus Pessoal em casa, sem portes de envio!

Às vezes caímos neste erro de achar que Jesus, e a nossa relação com Ele, são produtos que adquirimos para o nosso conforto e uso pessoal. Confundimos a Alegria, a Graça e a Consoloção com uma espécie de quentinho que não passa do plano do sensível e que "não consigo explicar". Relativizamos a Dor, o Pecado, a Desolação e o Deserto com um rápido "hoje não estou a sentir nada", como se assumissemos que o produto nem sempre funciona a 100% porque afinal, a nossa Fé tem qualquer coisa de Mistério. 

Sem entrar em moralismos, mas talvez entrando um bocadinho, tenho de dizer: NÃO! Temos de nos obrigar a ir mais longe que os sentimentos, mais fundo que as emoções. Temos de mudar o paradigma!

Jesus e a nossa relação com Ele não existem para nos servir. Não estão aí para andarmos "quentinhos". Não somos nós que por terno beneplácito determinamos dar-lhe a mão. É precisamente ao contrário. É o Criador que nos procura. É Jesus que bate à porta do nosso coração. A única pequenina coisa que fazemos é vencer o medo e entre-abrir a porta. Ou não fossemos nós como o pó da terra, sem Ele.

Mais: o paradigma é outro. Jesus vem ao nosso encontro por Amor e para o Amor. É por mim que vem ter comigo, mas é para eu me volte para fora, para o próximo. Não é só para  que eu me sinta especial. Jesus não quer um bando de gente anafada e "quentinha", obcecada com o bem-estar. Jesus e a nossa relação com Ele, não são produtos de uma espécie de spa espiritual. Jesus quer gente pequena, imperfeita, intrépida, de Coração fresco e à flor da pele. Quer gente voltada para fora, voltada para o Amor, voltada para o Mundo e para o Próximo concreto e aparentemente banal dos meus dias rotineiros. Quer gente que dê graças e viva na Graça. Quer gente Bem-Aventurada.

Somos do Amor e para o Amor. Somos para a construção da Civilização do Amor. Não somos do "quentinho", do confortável, do bem-estar acima de tudo, como se de uma espécie de curva de utilidade nos tratássemos.

Agora que já disse isto confortavelmente no meu blogue, posso ir à minha vida com o "quentinho" da auto-satisfação...

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