22 fevereiro 2011

Finalmente Pisco à venda em Lisboa.

Pisco Capel Edição Moai 
Há momentos em que o Homem acerta. E o dia em que inventou o Pisco foi um deles.

Acorda no mais fundo,
A gente adormecida.
E quem lhe chama licor,
Nunca deu de beber à dor!

O néctar é dos deuses.
A folia bem profana!
Mais um trago, entretanto,
Da sul americana!

Que o frio jamais penetre!
Ou o sorriso se desmanche!
Que se brinde à emoção,
Da etílica avalanche!

É tudo, enfim possível,
Na vitória enebriante!
E lá se vai o nível,
Nos passos de gigante...

Ah! Folia saborosa,
De amizades engrandecidas...

E das fibras encharcadas,
De um coração virtuoso,
Cantam-se Odes amortecidas,
Em tão sublime gozo!

Depois quando é o fim,
E tudo já se cantou,
O Pisco ampara, suave e doce,
A quem à Vida se entregou...

E aí sabemos: acabou-se...
Nostalgia da próxima vez. 

2 comentários:

Tiago Tavares disse...

Tenho cá um Moai desses
Do Chile o trouxe contente
Queria só que dissesses:
Em Lisboa onde, exactamente?

João Maria Corrêa Monteiro disse...

Na rua das Janelas,
Daquelas que são Verdes!
No bar, naquele "O Gato",
há Chile p´ra beberes!