Teima no laicismo à portuguesa uma jacobinite persistente, essa bactéria estrangeira que veio dos gauleses - os da guilhotina, não os da poção, por Toutatis!
O sintoma mais saliente costuma ser a ideia de que no espaço público a religião não entra, para que ninguém fique de fora. Coisa esquisita, uma bactéria actuar como um antibiótico. Ora se a religião não entra, ao contrário do objectivo teórico da medida, fica de fora, de facto, toda a coisa religiosa, toda a gente religiosa, quase toda a nação portuguesa.
Isto convém à jacobinite - mais do que pessoas e comunidades concretas, gosta de grandes ideias teóricas sobre o que o Estado Iluminado deve ou não deve ser e fazer, apesar e independentemente dessas pessoas e comunidades.
Iniciativas como esta, em que a Fé entra pela Cidade dentro, são o remédio tão precisado neste nosso canteiro à beira-mar plantado.
O támuitabom, no pequeno da sua acção, aplaude e apoiará sempre esta santa terapia.
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