Observador | 25.02.2015
26 fevereiro 2015
24 fevereiro 2015
Tudo boa gente.
Quando não se admite uma só verdade, ou sequer a possibilidade dessa verdade existir, é difícil construir ou encontrar edificado um conjunto de valores que todos seguimos e que nos seja exterior. Não há uma regra nova, intrínseca deste tempo. A maioria vai sendo e fazendo para não parecer mal, ou porque fica bem, ou porque sempre se fez. Não por aderir interiormente.
Porque não há nada neste tempo a que possamos aderir, a nossa vontade de adesão morre solteira.
Porque não há nada neste tempo a que possamos aderir, a nossa vontade de adesão morre solteira.
Vamos andando, com valores emprestados de outro tempo, emancipados nas baias da cultura ocidental, sem derrapar. Até derraparmos. E a culpa é deste jeito pós-tudo e do inseparável par coisa-e-a-sua-desconstrução. E o super-homem teima em não aparecer.
Somos de matriz culturalmente cristã - frase mais oca.
Somos pessoas de bem, seguimos os bons costumes - ideia mais débil.
É, afinal, tudo boa gente.
23 fevereiro 2015
Do Estado Islâmico.
Credits - AP/The Atlantic |
"The Islamic State is no mere collection of psychopaths. It is a religious group with carefully considered beliefs, among them that it is a key agent of the coming apocalypse. The Islamic State awaits the army of “Rome,” whose defeat at Dabiq, Syria, will initiate the countdown to the apocalypse - Here’s what that means for its strategy—and for how to stop it."
20 fevereiro 2015
19 fevereiro 2015
Das coisas de dentro. Das coisas do alto.
"This is what contemplative, as opposed to merely “fine” art, entails: rooted in the Church, but spilling, as Gaudí’s architecture does, into the parks, playgrounds and apartments of the world that surrounds it. Now that some of the controversy surrounding Eliot has settled, it seems clearer that contemplation is what he was after [...]"
11 fevereiro 2015
Velho Critério e os Trads.
"O Miguelismo é, pelo menos nos seus doutrinadores, completamente avesso à tirania. Nunca toma o Direito por criador de justiça, mas simplesmente por expressão dela. É a justiça que deve determinar o poder, e não o poder a determinar a justiça, como fazem os tiranos. Este assunto é, também, tratado sobremaneira por outro conhecido Miguelista. Acúrsio das Neves, reconhecido economista e Historiador Português, bem avisa no Despertador de Povos e Soberanos: facilmente um tirano se aproveita da ausência de poder. Acúrsio di-lo a respeito de Napoleão e da Revolução Francesa; a igualitarização do poder, a união de todas as esferas políticas sob a jurisdição de um único voto, criam facilmente um tirano. Ou, como acontece modernamente, subsistem uma série de elementos não democráticos – a justiça e os tribunais, por exemplo – ou todo ele se centraliza num único Homem. Napoleão criava a justiça, a Religião e a Nobreza; contrariamente ao Estado limitado por Deus, pela Moral e pelo Direito, Napoleão era apenas legitimado pelo consentimento popular. Era este o grande medo de José Acúrsio das Neves, que já Agostinho de Macedo expressava a respeito da filosofia: por força de se libertarem das autoridades, os Homens correm o perigo de criarem outras mais apertadas e menos legítimas. O tradicionalismo português pode até não ser original; mas para quem se preocupa mais com a Verdade e com o Bem, não há-de ser esse o maior dos problemas."
02 fevereiro 2015
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