22 agosto 2011

Ave Verum Corpus, apesar da chuva, do vento, do milhão e meio ao relento.


Na noite de sábado para domingo, na vigília com o Papa no aeródromo de Cuatro Vientos, adorou-se o Santíssimo e o coro rezou o Ave Verum, plasmando os corações orantes de um milhão e meio de pessoas.

Na noite de sábado para domingo, na vígilia com o Papa no aeródromo de Cuatro Vientos, adorou-se o "Jesus Escondido", num silêncio de Amor, que fazia pensar que se estava numa igreja como esta, e não num enorme mar de gente que lembrava um campo de refugiados, depois de chuva, ventania, cansaço, calor e pó.

Na noite de sábado para domingo, a Igreja Orou com o seu Papa, numa comunhão de corações unidos para Ele.

Para lá dos protestos, dos empurrões, do pó, das bandeiras ao vento, do vento destruidor, das canseiras, das esperas, do calor, das alegrias, das euforias, dos mares de gente, da festa, da tristeza, do papa mais ou menos carismático, dos números, das distâncias...

Para lá de tudo isto, está Ele, o "Jesus Escondido". 
É por Ele que o Papa nos chama e nós vamos.
É por Ele que se brada aos Cuatro Vientos de chuva que "esta é a juventude do Papa".
É por Ele que um milhão e meio de pessoas acampadas ao relento e o seu Papa, embarcaram numa comunhão silenciosa de adoração ao Jesus que se esconde na hóstia e que, de braços abertos, nos Ama e Envia.

Para lá de tudo isto, para lá do horizonte, Ele espera por nós de braços abertos.
É já ali, para lá de nós mesmos.

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