21 novembro 2007

à vontade do freguês...

há dias como os outros
há dias assim, assim
há dias de começo
há dias que são de fim

há dias de choro e pranto
há dias de fugir
há dias que são um espanto
há dias de chorar a rir

há dias que sou gigante
há dias que não me atrevo
há dias que vão passando
há dias de relevo

há dias que tudo falta
há dias que ando cheio
há dias de maré alta
há dias, de dia e meio

há dias de voz alta
há dias que ando mudo
há dias que te vejo
e um beijo muda tudo

há dias de espera
há dias de vertigem
há dias que me falam
há dias que me dizem

há dias que não acabam
são como este poema
são dias de recreio
de tudo o que é problema

há dias para tudo
até para morrer
ou dizer "tá muita bom"
fechar os olhos e viver

há dias que são de ontem
e outros que me seguem
há dias de amanhã
e outros que me mentem

há dias em que estou
nesses dias eu respiro
há dias... isso é bom
é neles que estou vivo

há dias que são p'ra ti
e vamos juntos por aí
há dias de saudade
e nesses fico aqui

há dias que são de todos
há dias que são assim
há dias que me fecho
e esses são p'ra mim

há dias de intervalo
e agora chegou um...

1 comentário:

martuxa disse...
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