18 outubro 2007

desenleada

não sei quem és e quando chegas
o que me trazes não me dás
tão depressa estás como já eras
um efeito que a luz faz

quase a chegar, acabou de sair
a desenleada é como o vento
ninguém a tem, vai onde quer
sempre ao alcance, fugiu-me da mão

não sei quem és ou sequer se vens
ou se te espero ou vou embora
nem o que fazes ou se aí estás
ou fico aqui nesta demora
desenleada conhecida
estranha ideia desfocada
nunca te vi nesta corrida

a desenleada é como o vento
só mais uma chance, fugiu-me da mão

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