Às vezes
Sou de mim prisioneiro
Às vezes
Fico refém do coração
Às vezes
Sofro o peso de mim mesmo
Às vezes
Vivo a solidão
Às vezes
Às vezes
Sinto-me solto e tudo vibra
Caminho leve, transbordo vida
Tudo é simples e pleno
Às vezes
E assim, à vez, vou navegando
De velas cheias, a remar
No mar calmo, tempestade
Ora barco, farol ou destroço
À procura de porto, escarpa ou sentido
E vencer o tenebroso
Mas antes zarpar que ser medroso
Digo cá dentro assim baixinho
Tentar o eterno Gozo
Antes isso que ser mesquinho
Ser Homem antes de pó
Morrer conTigo em vez de só
Ser livre!
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